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Plebiscito pode pôr em risco acerto EUA-Suíça sobre UBS
Deputados suíços aprovam projeto que abre possibilidade de votação
Acordo feito em 2009
exige entrega até 19 de
agosto de dados de
clientes americanos
suspeitos de evasão
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A Câmara baixa suíça (deputados) aprovou acordo para fornecer aos EUA os nomes de 4.450 clientes americanos do banco UBS suspeitos de evasão fiscal, mas ainda há dúvidas se o acerto
realmente irá adiante.
A incerteza sobre o acordo,
acertado no ano passado,
ocorre porque os parlamentares também aprovaram um
projeto que dá à população a
chance de fazer um plebiscito sobre o assunto.
Segundo a legislação suíça, os cidadãos têm cem dias
para reunir as 50 mil assinaturas necessárias para a realização de plebiscito sobre
assuntos importantes.
Como os senadores rejeitaram na semana passada a
proposta que dá oportunidade para o plebiscito, as duas
Câmaras têm até sexta para
chegar a um acordo, já que
elas vão entrar em recesso.
Caso a hipótese do plebiscito continue valendo, isso
poderá pôr fim ao acordo
com os EUA e abrir nova
pressão do governo americano contra o UBS -e, por consequência, sobre o sigilo
bancário na Suíça.
O acerto feito em 2009 pelos governos de EUA e Suíça
estabeleceu que o país europeu tem até o dia 19 de agosto
para entregar o nome dos
clientes americanos do UBS
que são suspeitos de evasão.
Com o plebiscito, esse prazo não seria cumprido.
Se o prazo não for respeitado, é provável que o governo
Obama reabra ação judicial
contra o UBS exigindo que
ele entregue o nome de 52 mil
correntistas americanos.
Em fevereiro do ano passado, o banco suíço pagou multa de US$ 780 milhões à Justiça americana para encerrar
um processo penal em que
era acusado de auxiliar a sonegação de impostos.
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