DE PEQUIM

A OGX, do empresário Eike Batista, espera chegar a um valor entre US$ 12 bilhões e US$ 14 bilhões pela venda de 20% a 30% de sete blocos de exploração de petróleo da empresa na bacia de Campos, segundo o gerente-executivo da empresa, Ricardo Juiniti.
Ele ressaltou que o negócio ainda está longe de ser fechado e que as petroleiras estatais chinesas Cnooc e Sinopec não são as únicas interessadas.
Um acordo para venda poderia ser fechado até o final do ano. Além das duas chinesas, também procuraram a OGX uma empresa australiana, uma americana, duas europeias e uma asiática. Os nomes não foram revelados.
O valor dado por Juiniti contradiz informações divulgadas na semana por agências de notícias baseadas em fontes do mercado financeiro, segundo as quais o negócio giraria em torno de US$ 7 bilhões.

FORA DE MERCADO
Esse montante foi classificado de fora da realidade por Edmundo Marques, gerente de exploração da OGX. Ele disse que o prazo do final do ano pode ser adiado para o recebimento de novas propostas.
"Queremos um bom acordo e um parceiro na produção, o tempo não é importante", afirmou o executivo, em Pequim.
No ano passado, Batista vendeu 21,52% da mineradora MMX à estatal chinesa Wisco, um negócio de US$ 400 milhões. No acordo, os brasileiros se comprometeram a fornecer minério de ferro aos chineses pelos próximos 20 anos.
A aproximação do empresário com Pequim e o apetite chinês por petróleo sugerem que Cnooc e Sinopec largaram na frente. (FM)


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