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ENERGIA
Cade aprova por unanimidade consórcio para usina de Belo Monte
DE BRASÍLIA - O Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômica) aprovou ontem, por
unanimidade e sem restrições,
a formação do consórcio Norte
Energia, responsável pela
construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará.
O relator do processo, conselheiro Olavo Zago Chinaglia,
seguiu os pareceres da SEAE
(Secretaria de Acompanhamento Econômico) e da SDE
(Secretaria de Defesa Econômica) e acatou a recomendação para aprovação da formação do consórcio.
O Ministério Público Federal também não apresentou
nenhuma oposição.
O consórcio Norte Energia
tem entre seus acionistas
Chesf, Eletronorte, Eletrobrás,
Caixa Fundo de Investimento
em Participações Cevix, fundos de pensão (Petros e Funcef), OAS, Queiroz Galvão,
Bolzano e Mendes Júnior. A
obra de Belo Monte, com previsão de entrada em operação
em fevereiro de 2015, terá capacidade total instalada de
11,233 mil MW.
Contudo, notícia publicada
ontem na Folha informa que
técnicos do Ibama (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis) deram dois pareceres
contrários ao pedido de licença para as instalações iniciais
da hidrelétrica, o que deve
atrasar as obras da usina.
Segundo os documentos,
de 5 e 20 de outubro, o consórcio Norte Energia S.A. não
cumpriu as precondições impostas pelo Ibama para a instalação do canteiro da usina.
Principal obra do PAC, Belo
Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo. Estima-se que vá custar de R$ 19 bilhões a R$ 30 bilhões.
O ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que não vê impedimentos ambientais que venham a
atrapalhar as obras.
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