São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 2011

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Fundo negociado em Bolsa ganha novos adeptos no Brasil

Os ETFs permitem diversificar carteira de investimento, eliminando risco de apostar em ações de poucas empresas

Ao seguir o desempenho de um índice de ações, porém, o ETF não possibilita lucros acima da média do mercado

GIULIANA VALLONE
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO

Quer investir em Bolsa, mas não tem tempo de acompanhar as oscilações do mercado? Tem medo de ficar com recursos expostos a poucos papéis? Acha que os fundos têm custos muito altos? Se for esse o caso, talvez seja a hora de considerar os ETFs.
Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de ações cujas cotas são negociados em Bolsa. Replicam a composição de um índice de ações, como o Ibovespa, ou possuem ações de empresas com características semelhantes.
Febre entre os pequenos investidores nos EUA e na Europa, eles vêm ganhando mercado no Brasil.
Ao comprar uma cota de ETF, o investidor aplica em uma carteira de ações de várias empresas. Para fazer isso na aplicação direta em ações, o desembolso inicial é bem mais alto.
"O ETF possibilita que o pequeno investidor tenha exposição a vários papéis", afirma Luiz Felipe Andrade, presidente da BlackRock no Brasil, maior gestora global de fundos e responsável pelo BOVA11 -fundo de índice referenciado no Ibovespa.
Ao diversificar o investimento, é possível eliminar o risco individual de uma ação. Por outro lado, o ETF não possibilita lucros acima da média do mercado, já que seu objetivo é seguir o desempenho de um índice.
"O ETF junta o benefício de ser fundo e ação. O cliente abre mão da gestão ativa, mas tem o benefício da exposição diversificada e transparente", diz Andrade. Por conta disso, ele é também o único que cobra taxa de administração e de corretagem.
Hugo Azevedo, da Santander Corretora, ressalta, porém, que o custo de investir em um ETF é cinco vezes menor do que em um fundo de gestão passiva tradicional.
Assim como na aplicação direta, a corretagem sobre os ETFs é cobrada na compra e na venda. A taxa de administração é de 0,5%, em média, ante uma média de 2,5% cobrada nos fundos.


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