São Paulo, quarta-feira, 18 de maio de 2011

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Consórcio e governo apontam risco de Belo Monte atrasar

Avaliação é que demora em licença do Ibama pode comprometer prazo de início de operação

AGNALDO BRITO
FELIPE LUCHETE
ENVIADOS ESPECIAIS A BRASÍLIA
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BRASÍLIA

Se a licença de instalação da usina de Belo Monte, no rio Xingu (PA), não sair nos próximos dois meses, o atraso no cronograma das obras poderá comprometer o prazo para o início da operação da usina, em janeiro de 2015.
A avaliação foi feita ontem pela Norte Energia -empresa responsável pela construção e operação da hidrelétrica- e pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, durante evento para a imprensa, em Brasília.
Segundo eles, é necessário aproveitar o período de seca na região de Altamira (PA) para iniciar a construção.
"Caso a licença não saia a tempo de se aproveitar a janela hidrológica [período de baixa vazão no rio Xingu], pode haver atraso que comprometa o atendimento do prazo de geração."
A possibilidade de adiamento tem sido usada para pressionar o Ibama a conceder a nova licença. A Norte Energia possui a licença prévia e uma licença parcial criada para permitir só o início do canteiro de obras.
Ontem, o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse que nem ele sabe quando sairá a licença para a obra.
A afirmação difere do que disse no início do mês o ministro Edison Lobão, para quem a nova licença poderia ser anunciada em junho.


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