São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011

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Empregados da Bosch entram em greve em Curitiba por maior PLR

Empresa oferece R$ 4.800, mas funcionários querem R$ 9.000

JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO

Os 4.600 funcionários da Bosch em Curitiba (PR) entraram ontem em greve por tempo indeterminado.
Eles não aceitaram o valor da PLR (participação nos lucros e resultados) oferecido pela empresa e pedem quase o dobro do valor proposto.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da Grande Curitiba, a greve conta com a adesão de todos os funcionários da unidade.
A fábrica, localizada na Cidade Industrial de Curitiba, produz bombas injetoras para veículos a diesel.
Na proposta que foi recusada pelos trabalhadores, a Bosch ofereceu PLR no valor de R$ 4.800 para o cumprimento de 100% das metas de produção. A primeira parcela seria de R$ 4.200 e o pagamento ocorreria em julho.
A categoria reivindica PLR de R$ 9.000, com a primeira parcela de R$ 5.000.
Segundo o presidente do sindicato, Sérgio Butka, nos últimos anos a PLR da Bosch não foi reajustada proporcionalmente ao crescimento dos lucros da empresa.
De acordo com o sindicato, o valor oferecido pela Bosch é apenas R$ 200 maior do que o oferecido na primeira proposta -R$ 4.600 de PLR.
O sindicato acusou a empresa de disfarçar a proposta ao oferecer R$ 6.000 de PLR no caso de os trabalhadores atingirem 130% das metas. Segundo o sindicato, tais metas são inatingíveis.
Procurada pela Folha, a Bosch afirmou que considera que não havia necessidade de greve e que sua proposta de PLR está coerente com a situação do mercado.
Uma nova assembleia dos funcionários será realizada na segunda-feira, às 5h30, na porta da fábrica.


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