São Paulo, sábado, 19 de março de 2011

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Trabalhadores dizem ter sofrido "violência física"

DO ENVIADO A PORTO VELHO

Trabalhadores da usina de Jirau relataram ontem, em reunião com representantes dos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho, que sofriam "violência física" por parte de funcionários da Camargo Corrêa e que eram obrigados a comprar produtos a preços exorbitantes no canteiro da obra.
Outras queixas relatadas foram em relação a critérios do programa de participação nos lucros implantado pela empresa e a não concessão, pela construtora, das folgas concedidas a cada quatro meses de trabalho.
"A insatisfação contribuiu para a crise que se instaurou na usina na terça-feira", disse o MPF, em nota.
Após a reunião, foram definidas linhas de ação conjunta em relação aos empregadores. Entre elas, a garantia de alojamento e alimentação para os que ficarem em Porto Velho e o ressarcimento de bens e pertences "perdidos nos incidentes".
Procurada, a assessoria da Camargo Corrêa disse que a empresa mantinha o posicionamento contido em nota expedida no fim da tarde, na qual se declarou "aberta para dialogar com os sindicatos", embora diga não haver "registro de nenhuma reivindicação trabalhista".
A Justiça do Trabalho instalou ontem uma vara itinerante no canteiro de obras de Jirau para atendimento e análise das reivindicações dos trabalhadores.

Com a Sucursal de Brasília


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