São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 2011

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OUTRO LADO

Universidades tinham gargalos, afirma estatal

DE BRASÍLIA

A Petrobras diz que já apresentou à ANP um relatório que demonstra haver um saldo de R$ 300 milhões em relação aos investimentos que deveria ter realizado até sete anos atrás.
No plano, a companhia estabelece um cronograma que acabaria com o atraso em no máximo dois ou três anos, segundo Carlos Tadeu da Costa Fraga, gerente-executivo de P&D da empresa.
Desde 2006, a empresa alega ter aplicado R$ 350 milhões anuais, valor que subiu para R$ 530 milhões desde 2009. "No período anterior [até 2005], tivemos dificuldade de fazer os investimentos porque não havia sequer infraestrutura experimental nas universidades que pudesse fazer frente a esse investimento. De 2006 para cá, o quadro mudou", diz Fraga.
O ponto de partida, conforme o executivo, foi a permissão da ANP para que a empresa passasse a construir laboratórios em universidades e institutos de pesquisa.
"Criamos laboratórios com quatro vezes a área do nosso centro de pesquisa, que é o maior do hemisfério sul. Antes, enfrentamos a dificuldade que foi a inexistência de laboratórios e recursos humanos adequados para receber esses investimentos."
Segundo Fraga, a empresa conseguiu, em conjunto com os núcleos de pesquisadores, identificar as carências do país.
"Temos hoje vários laboratórios que estão entre os melhores do mundo em suas áreas. A maior parte dos gargalos está equacionada."


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