São Paulo, terça-feira, 19 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Tensão pelo mundo faz Bovespa cair quase 2% Aperto na China e alerta sobre dívida dos EUA assustam investidores Ações de petroleira de Eike desabam mais de 17% e arrastam Bolsa; divergências sobre reservas ampliam risco EPAMINONDAS NETO DE SÃO PAULO A curta semana para o mercado de capitais brasileiro começou com uma alta dose de nervosismo. Logo pela manhã, os investidores já reagiram ao noticiário do final de semana, quando Pequim anunciou novas medidas para restringira a concessão de empréstimos pelos bancos. E refletindo o mal-estar com o imbróglio americano em torno dos cortes de gastos públicos, a agência Standard & Poor"s pôs em revisão o "rating" (a nota de risco de crédito) para a dívida desse país, e alertou para um possível rebaixamento. Foi o que bastou para manchar de vermelho os painéis de ações pelo mundo. Em Londres, Paris, Frankfurt e Madri os índices das principais Bolsas cederam entre 2,1% e 2,3%; em Nova York, o Dow Jones caiu 1,14%. No hemisfério sul, a brasileira Bovespa seguiu a derrocada geral e teve perdas de 1,90%, enquanto o dólar subiu 0,8%, para R$ 1,59. Por aqui, a praça financeira teve um motivo adicional para ir à lona: a petrolífera OGX, que viu os preços de suas ações desabarem mais de 17% no pregão de ontem, ao mesmo tempo em que concentravam mais de um quinto dos negócios. Os investidores não digeriram bem as divergências entre a avaliação de uma certificadora internacional sobre as reservas da OGX e a opinião da própria empresa e especialistas do setor. "O ajuste foi feito de uma vez só, o que mostra que o mercado também tem as suas distorções", ponderou Max Bueno, analista da Spinelli Corretora. Texto Anterior: Vaivém - Mauro Zafalon: Proximidade da nova safra faz algodão recuar Próximo Texto: Imposto de Renda/Serviço Folha-Declarecerto IOB: Receita Federal libera consulta ao 37º lote residual do IR de 2007 Índice | Comunicar Erros

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