São Paulo, sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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ENERGIA

Agência do petróleo cogita leiloar blocos somente no próximo ano

DO RIO - Mesmo com as empresas ávidas por investir, o Brasil pode completar o terceiro ano consecutivo sem fazer leilões de blocos com potencial para exploração de petróleo e gás.
Com os prazos bastante apertados, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) já admite a possibilidade de fazer a 11ª rodada apenas no próximo ano. A previsão inicial era que a licitação ocorresse em setembro.
Diretor da agência, Hélder Queiroz disse ontem que é preciso definir a rodada em até dez dias para que o certame ocorra ainda neste ano. A agência cogita fazer o leilão na primeira quinzena de dezembro.
A realização da 11ª rodada foi aprovada em abril pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética). Desde então, a autorização depende da presidente Dilma Rousseff. Ela teria alegado querer examinar melhor as áreas ofertadas.
Ao participar de um leilão, uma empresa ganha o direito de perfurar poços em busca de petróleo na área cuja concessão foi adquirida. Isso não significa, necessariamente, que exista algo no subsolo.
Blocos no mar, os mais atraentes, não são leiloados desde 2007. A 11ª rodada tem previsão de ofertar 174 blocos, dos quais 87 no mar e outros 87 em terra.
Executivos reclamam que as companhias estão dispostas a investir e que a falta de leilões pode atrapalhar o estabelecimento de um mercado de médias empresas. O setor, assim, ficaria restrito apenas a gigantes como a Petrobras.


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