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Cenário de publicidade global melhora com avanço do Brasil
Agência vê "explosão de crescimento" do setor no país neste ano
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A "explosão de crescimento" do mercado brasileiro colaborou para a melhora das
perspectivas para o setor publicitário mundial neste ano.
Segundo a agência ZenithOptimedia, o setor deve se
expandir no mundo en 4,8%
neste ano, alta de 1,3 ponto
percentual em relação à estimativa anterior, de julho, totalizando US$ 449 bilhões
A explicação para o aumento expressivo é a melhora do cenário para a América
do Sul, puxada pelo Brasil. A
estimativa é que a região tenha expansão de 16,8% neste ano (ou mais que o dobro
em relação à previsão feita
em julho, de 7%).
Para a ZenithOptimedia, a
América do Sul deve ser a região com maior avanço no
mercado publicitário neste
ano. Esse resultado se deve,
em grande parte, ao crescimento de 32% do mercado
brasileiro no segundo trimestre (quando ocorreu a Copa
do Mundo) em relação aos
três meses anteriores.
Mas a América do Sul não
foi a única região que teve
melhora na previsão. A América do Norte, que representa
boa parte dos gastos de publicidade do mundo, deve
crescer 2,4% neste ano, ante
estimativa de 1,3% em julho.
Essa melhora é resultado
do crescimento de investimento de grandes setores,
como financeiro, varejo e automobilístico.
O mercado da Europa Ocidental também viu melhoras
para seu cenário, devido à
realização do Mundial na
África do Sul, com avanço
maior que o esperado nos
gastos com publicidade.
Segundo a agência, o
avanço da região neste ano,
antes estimado em 2,2%,
agora deve ficar em 3%.
Para o ano que vem, a ZenithOptimedia elevou a previsão de 4,5% para 4,6%. Porém, com a expansão estimada agora para este ano, o resultado de 2011 será uma desaceleração, ainda que leve.
"Anunciantes nos mercados desenvolvidos permanecem cautelosos em relação
ao futuro e não vão se comprometer com ambiciosos
planos de expansão enquanto o desemprego e a dívida
pública estiverem tão altos e
os cortes de gastos pelos governos ameaçarem a retomada da demanda", afirmou a
agência em estudo.
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