São Paulo, domingo, 19 de dezembro de 2010

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Mudanças seguem tendências mundiais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A oferta de streaming alinha os serviços brasileiros a uma tendência mundial. O modelo é considerado uma das formas mais promissoras da indústria fonográfica.
A referência mais recente é o Spotify. O serviço europeu despontou nos sete países em que está disponível. Ultrapassou os 10 milhões de usuários e chegou nos 750 mil assinantes pagos.
Apesar de oferecer os downloads, a página ganhou destaque pela venda de streaming. O formato permite ao usuário escutar de imediato a música. Não há necessidade de arquivar o conteúdo e as "playlists" podem ser acessadas de qualquer computador ou celular.
Os usuários podem escolher entre o serviço gratuito -limitado e com publicidade entre as faixas- e a assinatura paga.
"O Spotify está na sua infância. À medida que nos estabelecemos nos nossos mercados e provamos que o formato pode remodelar a indústria fonográfica e combater a pirataria, mais portas se abrem para nós", afirmou à Folha o porta-voz do Spotify, Jim Bucher.
O executivo afirma que, apesar do interesse em habilitar o site no Brasil, ainda não tem planos de entrar no país. Os motivos: o período necessário para fechar acordos com as gravadoras e para fazer a previsão de demanda.
O foco do serviço agora é os EUA. O esforço da empresa para entrar no país, onde já há serviços de streaming, ganhou repercussão por conta de rumores de que a Apple tenta barrar o competidor. Especialistas sugerem que o Spotify causaria forte impacto na cadeia de consumo do iTunes, que atingiu os 10 bilhões de downloads em 2010.
No mercado brasileiro, os executivos afirmam que os consumidores ainda estão se adaptando ao streaming.
"O que a gente identifica no Brasil é que o download tem um apelo muito grande, mas, depois que as pessoas passam a utilizar, o streaming ganha muito mais valor", aponta o diretor do Sonora,Tiago Ramazzini. (GB)

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