São Paulo, sábado, 21 de maio de 2011

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Banco do Brasil faz parceria com moeda de fidelidade Dotz

Hoje restrita à internet e a lojas físicas em BH, empresa de fidelização se associa ao BB e visa expansão nacional

Fundada em 2000, empresa, que tem como sócia a LoyaltyOne, do Canadá, rivaliza com o Multiplus, da TAM
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

A Dotz, programa de fidelidade que rivaliza com o Multiplus, da TAM, acaba de assinar uma parceria nacional de exclusividade com o Banco do Brasil.
Dentro de 60 dias, os 21 milhões de clientes pessoa física do Banco do Brasil, que possuem cartões de crédito ativos no programa "Pontos para Você", poderão converter seus saldos em Dotz.
"A Dotz é uma evolução do nosso programa de relacionamento", diz Sérgio Nazaré, diretor de clientes pessoa física do BB. "Além de acumular pontos com o banco, eles vão ganhar nos parceiros da Dotz." O grande atrativo da Dotz, segundo Nazaré, é que ela permite acumular pontos mais rapidamente, tornando-se mais atrativa para clientes de menor renda.
Em média, um cliente que tem gasto de R$ 1.000 por mês concentrado em parceiros do programa (do cartão de crédito do BB ao supermercado) consegue emitir um bilhete aéreo depois de quatro meses.
Hoje, a moeda Dotz é aceita em mais de 60 sites de compras e está iniciando expansão no varejo físico. Esse movimento começou de forma piloto em Belo Horizonte (onde a moeda é aceita em postos de combustível, farmácias, supermercados, restaurantes e até nas máquinas da Cielo), contando com a adesão de 500 mil pessoas.
Em junho, o programa chega a Brasília. No segundo semestre, é a vez de Porto Alegre e Campinas e região. São Paulo e Rio estão nos planos para 2012. Para garantir a fidelização, o programa admite apenas uma empresa parceira de cada setor.
Segundo Roberto Chade, 38, presidente e fundador da empresa junto com o pai e o irmão, a Dotz está para as classes B e C assim como o Multiplus está para a A.
A maior parte da receita do Multiplus, que abriu o capital há um ano levantando R$ 720 milhões na Bolsa, vem de acordos com bancos.
Já o resgate de pontos está concentrado na emissão de bilhetes aéreos -embora o programa ofereça outras opções de bens e serviços.
Na Dotz, segundo Chade, o objetivo é fazer com que, no máximo, 30% a 40% das receitas venha da parceria com o BB. No resgate, a emissão de bilhetes não deve passar de 20% a 30% do total.
A Dotz foi fundada em 2000. Em 2009, associou-se à canadense LoyaltyOne, que hoje detém 37% da empresa.
Para 2011, com a expansão para outras cidades, a expectativa é faturar R$ 100 milhões -quatro vezes mais do que em 2010. A empresa está em fase de investimentos e ainda não dá lucro. A previsão é investir R$ 100 milhões neste ano e no próximo.


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