São Paulo, sábado, 21 de agosto de 2010

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Saiba quais são as origens do "neuromarketing"

DE SÃO PAULO

As discussões sobre o "neuromarketing" ganharam mais força a partir de um estudo americano com Coca-Cola e Pepsi, em 2004.
A proposta era identificar por que os produtos das empresas, tão parecidos em cor, sabor e aroma, tinham aceitação diferenciada pelo público -a Coca-Cola era mais vendida.
"A pesquisa mostrou como o conhecimento da marca influencia a memória do consumidor e, assim, o contexto e o valor que ele relaciona ao produto", diz o neurocientista Billy Nascimento.
Aos 28 anos, o ex-aluno da UFRJ trabalhou para o Ministério da Saúde, em 2006, na reformulação dos alertas antifumo das embalagens de cigarro. E, neste ano, fundou uma empresa de neurociência aplicada, a Forebrain.
Ele diz que a maioria das ferramentas disponíveis para o neuromarketing hoje é confiável. Mas faz ressalvas.
A primeira é a necessidade de que profissionais especializados estejam envolvidos nos testes. Além disso, ele diz que o sensor que se propõe a registrar ondas cerebrais é ainda "controverso" na comunidade científica.
"Existem fortes questionamentos sobre a eficácia do eletroencefalograma sem uso do gel condutor entre o aparelho e a pele", diz. (CM)

FOLHA.com
Ouça a entrevista com o neurocientista
folha.com.br/mm782579


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