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Saiba quais são as origens do "neuromarketing"
DE SÃO PAULO
As discussões sobre o
"neuromarketing" ganharam mais força a partir de um
estudo americano com Coca-Cola e Pepsi, em 2004.
A proposta era identificar
por que os produtos das empresas, tão parecidos em cor,
sabor e aroma, tinham aceitação diferenciada pelo público -a Coca-Cola era mais
vendida.
"A pesquisa mostrou como o conhecimento da marca influencia a memória do
consumidor e, assim, o contexto e o valor que ele relaciona ao produto", diz o neurocientista Billy Nascimento.
Aos 28 anos, o ex-aluno da
UFRJ trabalhou para o Ministério da Saúde, em 2006, na
reformulação dos alertas antifumo das embalagens de cigarro. E, neste ano, fundou
uma empresa de neurociência aplicada, a Forebrain.
Ele diz que a maioria das
ferramentas disponíveis para
o neuromarketing hoje é confiável. Mas faz ressalvas.
A primeira é a necessidade
de que profissionais especializados estejam envolvidos
nos testes. Além disso, ele diz
que o sensor que se propõe a
registrar ondas cerebrais é
ainda "controverso" na comunidade científica.
"Existem fortes questionamentos sobre a eficácia do
eletroencefalograma sem
uso do gel condutor entre o
aparelho e a pele", diz.
(CM)
FOLHA.com
Ouça a entrevista com o
neurocientista
folha.com.br/mm782579
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