DE SÃO PAULO - A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) acompanhou o tom geral dos mercados externos e sofreu perdas de 0,69% no pregão de ontem.
As ações da Petrobras deram a maior contribuição para a queda do dia, com desvalorização de 2,7% a 3,2%. A proximidade da oferta pública, parte do processo de capitalização da estatal, tem afetado os negócios com esses papéis.
Nos Estados Unidos, o índice acionário Dow Jones, que serve de referência mundial para os investidores, subiu apenas 0,07%. Outro índice americano bastante influente, o S&P 500, sofreu desvalorização de 0,25%.
Na Europa, o quadro não foi diferente, com as principais Bolsas registrando perdas de 0,3% a 0,5%.
Os participantes não se animaram com o bom desempenho do setor imobiliário dos EUA -o ritmo de construção se acelerou. E o Fed (banco central norte-americano) não surpreendeu: manteve os juros no menor patamar da história (0,25% ao ano) e somente reforçou que vai manter os estímulos à economia.
A taxa de câmbio também teve um dia de perda (de 0,57%), recuando para R$ 1,718, apesar da "artilharia verbal" do governo.
Ontem, o ministro Guido Mantega (Fazenda) advertiu que o Fundo Soberano está "prontinho" para comprar dólares. Ele, porém, não antecipou o início dessas operações.


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