São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 2011

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TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

Gestores estudam simplificar e fundir fundos para cobrar menos do cotista

TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

Os gestores de recursos brasileiros estudam uma forma de simplificar e de reduzir os custos fixos da administração de dinheiro.
O objetivo é ganhar eficiência e repassar aos cotistas taxas de administração mais competitivas, corroendo menos os ganhos obtidos.
Na pauta estão desde a simplificação das categorias dos fundos até a fusão de diferentes veículos de investimento em uma mesma instituição financeira, que hoje opera com vários fundos apenas para diferenciar custos.
Os gestores defendem a adoção de categorias diferentes de cotas dentro de um mesmo fundo de investimento. Isso permitiria que um mesmo veículo possa cobrar diferentes taxas de administração, de acordo com a quantidade de cotas comprada por cada investidor.
Hoje, os fundos têm taxas lineares para diferentes portes de investidores, sendo que só os grandes conseguem entrar nos fundos com custos menores.
A vantagem é que um mesmo fundo teria entre os cotistas tanto investidores superqualificados, que aplicam dezenas de milhões, quanto os de menor tíquete e exigência do varejo bancário.
Segundo a presidente da CVM, Maria Helena Santana, os investidores de varejo poderão "dividir os benefícios de uma supervisão mais estreita que, em geral, se espera que seja exercida pelos investidores profissionais". "Quem entrega mais ao cotista é quem cobra menos."
Santana defendeu competição maior entre os canais de distribuição dos fundos de investimento, concentrados hoje na figura dos gerentes dos bancos comerciais.
"Poderíamos também ter os "fundshops", como as lojas de fundos nos Estados Unidos, para facilitar a distribuição dos fundos no varejo pela internet", completou.


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