São Paulo, terça-feira, 23 de agosto de 2011 |
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Ex-presidente do BNDES desafiava senso comum, dizem ex-alunos Corpo de Antonio Barros de Castro foi enterrado ontem no Rio DO RIO O economista e ex-presidente do BNDES Antonio Barros de Castro, que morreu no domingo aos 73 anos, foi autor de uma obra que desafiava o senso comum mesmo entre os parceiros desenvolvimentistas, disseram colegas e ex-alunos que o homenagearam ontem no Rio. "Ele sempre desafiou o diagnóstico padrão, ortodoxo ou heterodoxo. A teoria era a que melhor respondia às questões do momento. Isso ele ensinou para todos nós", afirmou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, que foi aluno de Castro na UFRJ. "Ele tinha ideias originais sobre o desenvolvimento brasileiro", disse Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que teve Castro como assessor direto no banco entre 2007 e 2009. Castro, que havia se recuperado de um câncer, foi atingido pela queda de uma laje do escritório anexo à sua casa, na zona sul do Rio. Ele preparava a aula que daria ontem na pós-graduação em políticas públicas da UFRJ, da qual era professor emérito. Pelo velório, na UFRJ, passaram economistas de diferentes tendências, entre eles Maria da Conceição Tavares e Carlos Lessa, que foram colegas de Castro na Cepal (Comissão Econômica para a América Latina), Edmar Bacha, um dos formuladores do Real, e o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero. O corpo de Castro foi enterrado na tarde de ontem. Texto Anterior: Suspeito de liderar esquema que sonegou R$ 1 bi é preso na Bahia Próximo Texto: Justiça multa empresa de Cuiabá que escondia empregado no mato Índice | Comunicar Erros |
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