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FOCO
Facebook promete facilitar a proteção de dados pessoais
CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK
O Facebook admitiu ontem ter 'errado o alvo' ao
oferecer controles de segurança 'muito complexos' e
prometeu implementar "um
jeito mais simples de controlar a informação".
Em texto ontem no 'Washington Post', Mark Zuckerberg, executivo-chefe do site,
disse que "a maior mensagem que ouvimos recentemente é a de que as pessoas
querem controle mais fácil
sobre suas informações".
'A nossa intenção era dar
a vocês muitos controles granulares; mas isso pode não
ter sido o que muitos de vocês queriam. Erramos o alvo', escreveu Zuckerberg.
O fundador do Facebook
responde, assim, às crescentes reclamações acerca da
falta de proteção às informações colocadas na rede social, que afirma ter hoje mais
de 400 milhões de usuários.
Diante da onda de denúncias de que Zuckerberg invade contas de terceiros, armazena as suas informações e
as compartilha com publicitários, os internautas criaram um movimento de saída
do Facebook.
A campanha (quitfacebookday.com) marcou para
31 de maio o 'suicídio' dos
usuários, uma semana depois da publicação da carta
aberta de Zuckerberg.
Até a conclusão desta edição, a página tinha pouco
menos de 15 mil adesões.
'Agimos rápido para oferecer a essa comunidade novas maneiras de se conectar', afirmou Zuckerberg.
O site prometeu, além dos
'controles de privacidade
muito mais simples de usar',
'um jeito fácil de desativar os
serviços de terceiros'.
Zuckerberg garantiu que o
Facebook não compartilha
dados pessoais com serviços
ou pessoas sem o consentimento do usuário; não fornece a anunciantes acesso a informações pessoais; e 'não vende nem nunca venderá'
suas informações".
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