São Paulo, quinta-feira, 25 de agosto de 2011

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Petrobras tem menor produção desde outubro

Em julho, produção de petróleo no país recuou 3,8% em relação ao mês anterior

CIRILO JUNIOR
DO RIO

A produção de petróleo da Petrobras no país atingiu o menor nível desde outubro do ano passado: 1,968 milhão de barris/dia em julho, o que representou queda de 3,8% frente ao mês anterior.
Se comparado a julho de 2010, houve recuo de 1,84%.
Foi a primeira vez também, desde outubro, que a produção ficou abaixo de 2 milhões de barris/dia. Naquele mês, havia sido extraído 1,938 milhão de barris/dia.
A Petrobras atribuiu a retração a paradas programadas para manutenção em cinco plataformas no período.
Já o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, afirmou que a queda é explicada pelo aumento do nível de exigências nas plataformas.
Fiscalizações de ANP (Agência Nacional do Petróleo), Ministério do Trabalho e Marinha interromperam atividade de algumas plataformas, afirmou o presidente.
"Coisas que antes não eram impeditivas hoje passam a ser. Não ter treinamento em trabalho em altura, não ter na plataforma certificado de treinamento de um profissional, uma assinatura ilegível na autorização, por exemplo", disse Gabrielli.
Somada a produção de gás no país, o total produzido foi de 2,325 milhões de barris de óleo equivalente (boe) diários no mês passado. A conta de barris de óleo equivalente leva em conta as produções de petróleo e gás.
A produção média de gás natural no Brasil caiu 1,05%, ficando em 56,7 milhões de metros cúbicos/dia. Em relação a junho do ano passado, houve incremento de 8%.
Considerando apenas campos em outros países, a produção da Petrobras subiu 6% em julho, atingindo média de 141,1 mil barris/dia. Foi a terceira alta consecutiva na produção internacional.
Segundo a companhia, a alta na produção no exterior deve-se a ganhos de produtividade na Nigéria e ao melhor desempenho dos poços em Medanito e em Puesto Peter, ambos na Argentina.
Ao todo, a produção média de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, foi de 2,567 milhões de boe diários em julho.

SHELL
A Shell vendeu sua participação no bloco BS-4, situado na bacia de Santos. A companhia era operadora e tinha 40% do bloco.
A Queiroz Galvão vai ficar com 30%. A Barra Energia deve fechar a compra dos 10% restantes.

Colaborou SOFIA FERNANDES, de Brasília.


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