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Web é aposta das empresas para elevar lucro
DE CAMBRIGE
Com as plataformas para
leitura se multiplicando, os
dois jornais mais prestigiados dos EUA estudam como
explorar melhor os "paywalls" a restrição de conteúdo na web para assinantes ou leitores pagantes.
Murdoch é um dos principais defensores do modelo,
embora já tenha mudado de
posição algumas vezes e esteja reconsiderando a decisão de fechar todo o conteúdo on-line de seus jornais
para assinantes, afirmam
analistas.
Já o "New York Times",
após uma tentativa não
muito feliz com seu Times
Select, que cobrava pela leitura de colunas e reportagens especiais, implantará
um modelo misto em 2011.
A cobrança, nesse caso,
será feita de acordo com o
tempo que o leitor passa on-line e a quantidade de reportagens que ele lê.
"O modelo é bom porque
dá flexibilidade, você pode
mudar os parâmetros, e isso
permite que eles mantenham como leitores muita
gente que lê o jornal sem
freqüência" disse Nat Ives,
colunista especializado em
mídia na revista "Ad Age".
"Acho que essa abordagem é mais inteligente do
que a anterior."
Atualmente, todos os textos do "Times" estão abertos no site do jornal, enquanto os do "Journal" estão quase todos fechados.
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