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Aduana do país é lenta, dizem empresários
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Empresários ouvidos
pela Folha relatam que o
maior problema encontrado para exportar para o
mercado mexicano é o nível de exigência.
"Às vezes é mais fácil
para nossos clientes comprarem produtos dos representantes dos Estados
Unidos [pelo acordo do
Nafta] do que do Brasil",
conta Sérgio Lopez, diretor
de exportações da Bia Brasil, que vende roupas esportivas femininas para o
país.
Lopez afirma que os
produtos da empresa chegam a ficar 15 dias parados
esperando autorização para desembarcar.
"A alfândega mexicana
é extremamente rigorosa,
burocrática e lenta. O trâmite é confuso até para os
próprios importadores",
diz Fernando Santos
Eduardo, consultor em comércio exterior.
A Teka, de cama, mesa e
banho, é um exemplo de
empresa que desistiu do
México. "Exportávamos
quase US$ 1 milhão por
mês para lá, e hoje, praticamente mais nada", diz
Marcello Stewers, vice-presidente da empresa.
Ele aponta ainda como
entraves a desvalorização
do dólar e as alíquotas para exportação.
(GS)
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