São Paulo, segunda-feira, 25 de outubro de 2010

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Aduana do país é lenta, dizem empresários

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Empresários ouvidos pela Folha relatam que o maior problema encontrado para exportar para o mercado mexicano é o nível de exigência.
"Às vezes é mais fácil para nossos clientes comprarem produtos dos representantes dos Estados Unidos [pelo acordo do Nafta] do que do Brasil", conta Sérgio Lopez, diretor de exportações da Bia Brasil, que vende roupas esportivas femininas para o país.
Lopez afirma que os produtos da empresa chegam a ficar 15 dias parados esperando autorização para desembarcar.
"A alfândega mexicana é extremamente rigorosa, burocrática e lenta. O trâmite é confuso até para os próprios importadores", diz Fernando Santos Eduardo, consultor em comércio exterior.
A Teka, de cama, mesa e banho, é um exemplo de empresa que desistiu do México. "Exportávamos quase US$ 1 milhão por mês para lá, e hoje, praticamente mais nada", diz Marcello Stewers, vice-presidente da empresa.
Ele aponta ainda como entraves a desvalorização do dólar e as alíquotas para exportação. (GS)


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