São Paulo, sexta-feira, 26 de agosto de 2011

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Empresa chinesa vende 10 jatos Legacy da Embraer

Companhia de leasing detém 80% do mercado de jatos privados na China

Havia um mês, chinesa tinha apresentado à Embraer a intenção de compra de 20 unidades no período de 5 anos

FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM

Parceira da Embraer na comercialização de jatos executivos na China, a Minsheng Financial Leasing já fechou contratos para a venda de dez unidades desde a assinatura de memorando de entendimento com a brasileira, há pouco mais de um mês.
Trata-se da primeira grande venda de jatos executivos da Embraer para a China, país onde a empresa tenta abrir caminho nesse setor após ter abocanhado cerca de 70% do mercado de aviões comerciais para até 120 passageiros.
"Acreditamos num grande sucesso da Embraer porque já vimos que a empresa teve ótimos resultados na aviação regional", disse o presidente da Minsheng, Kong Linshan.
Kong esteve no Brasil no mês passado, quando assinou um memorando de entendimento com a intenção de compra de até 20 jatos executivos da Embraer ao longo de cinco anos.
Apenas um mês depois, afirma o executivo, metade foi vendida a clientes chineses pela Minsheng.
A empresa de leasing detém 80% do mercado de jatos privados da China e espera chegar até o fim do ano com cem unidades -além da Embraer, trabalha com a canadense Bombardier e a norte-americana Gulfstream.
Dos 10 aviões vendidos, 8 são do modelo Legacy 650, que a Embraer pretende produzir na China.
Mas a fábrica está em processo de adaptação e ainda não recebeu a licença oficial para produzir jatos executivos, segundo a Folha apurou.
"Queríamos que fossem produzidos aqui por causa do imposto de importação alto, mas, como estamos com pressa, eles devem ser fabricados no Brasil", afirmou Kong.


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