São Paulo, domingo, 27 de fevereiro de 2011

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Projeto Nova Luz é pouco atraente, diz companhia

DE SÃO PAULO

Embora seja proprietária de tantos imóveis na região central, a Savoy diz que "dificilmente participaria" do Projeto Nova Luz, cujo texto final tem previsão de entrega em abril.
Ele prevê a revitalização do centro de São Paulo, mas impõe às empresas, na maior parte da região, construir uma metragem correspondente a, no máximo, quatro vezes o tamanho do terreno.
A Savoy destaca que, hoje, o centro da cidade vive uma escassez de demanda para aluguel de prédios comerciais. E que é preciso oferecer estímulos para que construtoras apostem na região e façam investimentos.
Uma solução para atrair incorporadores, diz a Savoy, é aumentar o limite da área construída dos empreendimentos para, no mínimo, seis vezes o tamanho do terreno, restringindo, por outro lado, a projeção do prédio. Seriam feitos, portanto, edifícios mais altos e estreitos.

MAIS VERDE
A empresa destaca que, dessa forma, os investimentos no centro da cidade poderiam se tornar atrativos à iniciativa privada, que veria mais possibilidade de retorno dos recursos aplicados.
E, ao mesmo tempo, os empreendimentos teriam mais área verde no térreo, ventilação e sol -uma vez que haveria espaços maiores entre os edifícios.
A prefeitura diz que, em áreas que não tenham restrições dos órgãos de preservação do patrimônio histórico, há a possibilidade de se usar o limite máximo de construção de seis vezes a metragem do terreno "como incentivo ao uso residencial".
Essas áreas ficam perto das avenidas Rio Branco e São João.

45 QUADRAS
A região do Projeto Nova Luz é limitada pelas avenidas Ipiranga, São João e Duque de Caxias, pela r. Mauá e a av. Cásper Líbero. Uma área composta por 45 quadras.
A iniciativa prevê a valorização dos prédios históricos, a reforma das áreas livres públicas, a criação de espaços verdes e de lazer e a melhoria do ambiente urbano.
Para isso, de acordo com o texto preliminar do projeto, será necessário reconstruir edificações.
As propostas de intervenção devem considerar aspectos como compatibilidade com o projeto urbanístico da região e o número de unidades habitacionais existentes nos prédios. (CM)


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