São Paulo, domingo, 27 de março de 2011 |
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ANÁLISE Cidade litorânea está consolidada como modelo de polo sustentável JOÃO CRESTANA ESPECIAL PARA A FOLHA A instalação de uma unidade de negócios da Petrobras no Valongo, centro histórico de Santos, em 2008, fez toda a diferença para o mercado imobiliário do litoral paulista. Iniciou-se naquele bairro uma ampla renovação urbanística, que impulsionou novos lançamentos residenciais até os eixos tradicionais das av. Ana Costa e Conselheiro Nébias, que ligam o centro à região das praias. Essas áreas registraram grande valorização imobiliária e urbana e os empreendimentos mais antigos começaram a ser revitalizados. Cidade de serviços e negócios, com mais de 400 mil habitantes e um público universitário de 50 mil jovens, Santos apresenta soluções simples de mobilidade urbana. Muitas viagens são feitas a pé. Há uma extensa malha de ciclovia, bem instalada e amplamente utilizada pelos moradores. NOVAS LINHAS Agora, deve sair do papel o projeto estadual de instalação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ligando o porto de Santos ao centro de São Vicente, utilizando, em parte, as linhas de trem existentes e em desuso há anos. Esse movimento de ampliação dos meios de transporte de massa de média capacidade incentiva a diminuição do número de carros nas ruas e aproxima Santos do conceito internacional de cidade planejada, compacta e com adensamento inteligente. A cidade de Santos está consolidada e desponta como modelo de polo autossustentável, a ser aperfeiçoado em outras lugares do país. JOÃO CRESTANA é presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Comissão Nacional da Indústria Imobiliária da CBIC (Câmara da Indústria Brasileira da Construção Civil) e reitor da Universidade Secovi. Texto Anterior: Preço de imóvel comercial mais que dobra em Santos Próximo Texto: Adensamento faz prefeitura frear ocupação na ilha Índice | Comunicar Erros |
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