São Paulo, domingo, 27 de março de 2011 |
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País vira laboratório para anúncios do Google Equipe brasileira está dedicada a pensar em produtos inovadores globais, diz diretora CAMILA FUSCO DE SÃO PAULO O Brasil está se transformando num grande laboratório de inovação em publicidade para o Google. O buscador colocou o país no centro de seus planos para desenvolvimento de novos formatos de anúncios capazes de ser exportados. "Alguns dos melhores projetos com base em inovação estão vindo do Brasil e queremos aproveitá-los no mundo todo", diz Eileen Naughton, diretora de vendas de mídia e operações nas Américas. Depois de criar o primeiro canal de publicidade corporativa em que o YouTube recebe por conteúdo hospedado -numa parceria com a subsidiária brasileira da HP-, o Google Brasil lançará, nos próximos meses, um novo formato de transmissões de vídeos ao vivo com interação de publicidade. O desenvolvimento de novos negócios que envolvem o YouTube pode ser explicado pelo crescimento do consumo local de vídeos. O país foi o que mais cresceu entre as seis principais nações (33%), chegando a 24 milhões de usuários em dezembro passado. A audiência atrai empresas que pagam até R$ 100 mil por uma campanha na primeira página do YouTube. Parceiros também ajudam a impulsionar o negócio. NOVO ACORDO Em fevereiro, Google e Sambatech, que distribui conteúdo para as principais emissoras de televisão, firmaram acordo para ampliar, além do YouTube, o alcance dos anúncios display (em que uma camada de texto de publicidade é colocada sobre o vídeo). Com a negociação, há compartilhamento de receita entre as partes. As oportunidades do mercado brasileiro fizeram a executiva duplicar as visitas ao país. Naughton virá quatro vezes em 2011, uma por trimestre, para acompanhar o mercado. Em links patrocinados, o Google testa no Brasil uma ferramenta que relaciona buscas de produtos de consumo a cupons de desconto, como testou na semana passada com o Extra para a venda de eletrônicos. "Com Copa do Mundo e Olimpíada, o Brasil é um dos países com as oportunidades mais empolgantes em novas mídias", afirma a executiva. Texto Anterior: Radiodifusor também quer vender planos de internet Próximo Texto: Fabio Barbosa: Educação, o "negócio da China" Índice | Comunicar Erros |
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