São Paulo, domingo, 27 de junho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Bancos reforçam parceria com imobiliárias

DE SÃO PAULO

Bancos e imobiliárias têm estreitado relações à caça de potenciais tomadores de crédito habitacional.
O HSBC construiu parcerias com cerca de cem empresas de intermediação de vendas de imóveis em 18 cidades do país.
São 50 profissionais do banco exclusivamente dedicados à análise e à liberação de financiamento aos clientes dessas imobiliárias.
"O atendimento é mais rápido", afirma Antônio Barbosa, diretor de crédito imobiliário do banco.
Já o Itaú tem uma empresa específica, chamada CrediPronto!, em parceria com a imobiliária Lopes, que também oferece "agilidade e taxa de juros diferenciada".
"É interessante para nós desenvolver esse tipo de trabalho porque o financiamento da moradia é, muitas vezes, a maior operação financeira da vida do cliente", afirma Luiz França, diretor de crédito imobiliário do Itaú.
"E o relacionamento com o banco passa a ser longo."
O Citi, que tem como foco clientes com uma renda mais alta, que buscam imóveis acima de R$ 500 mil, projeta dobrar a carteira de crédito imobiliário neste ano em relação à de 2009.
A instituição financeira, que se define como um "banco de nicho", optou por ter poucos parceiros no setor imobiliário (são menos de dez hoje) para "atender bem o público-alvo".
A mais recente parceria fechada pela instituição financeira foi com a Fernandez Mera. Desde setembro do ano passado, um profissional do Citi trabalha dentro da imobiliária.
"Isso facilita a venda com financiamento", diz Ricardo Carazzai, diretor de imóveis prontos da Fernandez Mera.
Segundo o executivo, até 2008 menos de 3% das negociações de imóveis acima de R$ 500 mil eram feitas com financiamento. Atualmente, são 25%.
(CM)


Texto Anterior: Frases
Próximo Texto: Números
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.