São Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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CVM recebe quase 29 mil reclamações no 1º semestre

Do total de queixas, 457 viram processos; corretora TOV foi a mais processada, seguida pelo Banco do Brasil

DE SÃO PAULO

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) recebeu 28.932 consultas, reclamações e denúncias no primeiro semestre de 2010. Desse total, 457 casos levaram à abertura de processos contra corretoras de valores e bancos.
Em todo o ano de 2009, houve 48.679 demandas, que geraram 1.143 processos.
Reclamações contra serviços das corretoras foram as que mais geram processos na instituição (139, ou 35,73%).
Entre as queixas estão problemas nos sistemas de "home broker", falhas na execução de ordens e até mesmo a realização de operações sem conhecimento do investidor.
Em segundo lugar ficaram os processos contra fundos de investimento (59, ou 15,17%). Os investidores fizeram questionamentos sobre a rentabilidade e apontaram dificuldades na localização de saldos da aplicação.
A corretora TOV foi a que concentrou o maior número de processos. Foram 36, o equivalente a 9,25% do total.
A segunda instituição com mais processos foi o Banco do Brasil (33). Logo atrás ficaram Bradesco (29), Itaú Unibanco (19) e Santander (16).

OUTRO LADO
Em resposta ao ranking de queixas da CVM, a corretora TOV disse que "possui milhares de clientes, sendo a instituição que mais cresceu em 2008 com a sua política de oferecer o melhor custo-benefício, com a taxa de R$ 5 no "home broker'".
Segundo a empresa, seu serviço é "avaliado como bom ou muito bom por 83% dos nossos investidores".
Bradesco, Santander e Banco do Brasil informaram que estão investindo no aprimoramento dos serviços prestados aos investidores.
O Banco do Brasil disse ainda que sua corretora é a maior administradora de recursos da América Latina, e que, portanto, "o volume de ocorrências está num patamar baixo".
Já o Bradesco acrescentou que "boa parte dos questionamentos relacionados ao banco se refere a posições antigas de investidores dos fundos 157, na maioria das vezes com dados incompletos, que demandam tempo maior para pesquisa e informação ao cotista".
O Itaú Unibanco não quis comentar o balanço divulgado pela CVM. (MS)


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