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VAIVÉM
MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br
Consumo de água de coco cresce 18% por ano
A Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café)
queria saber como andava o
consumo de café. Fez um levantamento no setor de bebidas e descobriu que o café vai
bem. De cada 100 brasileiros
com idade superior a 15 anos,
97 bebem café diariamente.
A Abic descobriu também
que outra bebida, não concorrente do café, vai muito
bem: a água de coco. A pesquisa mostrou que o consumo de água de coco é um dos
que mais crescem no país.
Ricardo Carneiro, diretor
da unidade de água de coco
da PepsiCo, confirma. O consumo da bebida manufaturada cresce 18% ao ano e as estimativas indicam a continuidade de crescimento acima de dois dígitos por ano.
O executivo da PepsiCo,
empresa que tem 70% do
mercado da água de coco em
caixinha, diz que a evolução
ocorre tanto no mercado interno como no externo.
A conveniência e o apelo
sobre a saúde sustentam o
crescimento do setor.
Já com os pés no mercado
dos EUA, onde o produto tem
chamado a atenção inclusive
de estrelas como a cantora
Madonna, a PepsiCo agora
está de olho no potencial do
mercado europeu.
A empresa não fala em investimentos, mas mantém
unidades de produção nas
regiões Sudeste e Nordeste e
se prepara para essa evolução prevista do consumo.
A localização das fábricas
está próxima dos coqueirais
e a empresa faz parcerias
com produtores, buscando
elevar a produtividade. "É
uma questão estratégica",
diz o executivo.
O consumo nacional de
água de coco é estimado em
350 milhões de litros por ano.
Desse volume, 300 milhões
são na forma "in natura".
Segundo o executivo da
PepsiCo, a empresa está confiante nessa categoria de bebidas, por pertencer a um
mercado de produtos naturais. "É um mercado que
cresce por si só."
A Coca-Cola, concorrente
da PepsiCo, também comercializa água de coco brasileira, mas apenas no mercado
norte-americano.
Sobe mais A arroba de
boi gordo foi a R$ 105 ontem
no mercado físico, 35% mais
do que em igual período de
2009, segundo a AgraFNP.
Realinhamento O processo de alta incentiva o pecuarista a segurar o boi. Com
isso, os frigoríficos têm dificuldades em montar escalas
de abate, puxando os preços.
Biodiesel Estudo da
FGV Projetos indica que o setor de biodiesel poderá receber até R$ 7,4 bilhões de investimentos em dez anos.
Crescente A mistura do
setor poderá chegar a 20%
em 2020, elevando a capacidade de produção para 14,3
milhões de metros cúbicos. O
estudo foi encomendado pela Ubrabio (União Brasileira
do Biodiesel).
Peso do Brasil As vendas líquidas mundiais da Agco somaram US$ 4,7 bilhões
nos primeiros nove meses
deste ano. No período, as
vendas de tratores subiram
46% na América do Sul e as
de colheitadeiras, 36%.
Eficiência alimentar
O grande desafio da pecuária
é melhorar a eficiência da alimentação do gado. Para produzir um quilo de carne, um
boi precisa comer sete quilos
de alimentos.
Adequação É preciso
adequar a pecuária à nova
realidade da eficiência, constata o consultor sul-africano
Danie Bosman, que esteve
neste final de semana na Fazenda Mariópolis (SP).
Com KARLA DOMINGUES
OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES
Mercado Interno
FEIJÃO
(R$ por saca) 125,33
MILHO
(R$ por saca) 19,86
Nova York
AÇÚCAR
(cent.de US$)* 27,96
ALGODÃO
(cent.de US$)* 129,59
* por libra-peso
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