São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2011

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Empresas norueguesas se apressam para aproveitar o pré-sal

DO ENVIADO A BERGEN

A Noruega foi o sétimo maior investidor no Brasil no ano passado, com US$ 1,53 bilhão de investimentos diretos, deixando para trás parceiros tradicionais como Reino Unido e Espanha.
Cerca de 150 empresas norueguesas têm escritório no Brasil, a grande maioria no Rio de Janeiro -80% delas dos setores de petróleo e gás. Mais 20 são esperadas até o fim do ano que vem.
Em comum, querem vender experiência e equipamentos para o início da exploração do pré-sal.
"A Noruega tem explorado petróleo em águas profundas em alto-mar desde os anos 1970. Da manutenção à operação, nenhum país tem tanta experiência nessa área", diz Trond Olsen, do Centro de Expertise em Águas Profundas, de Bergen, uma agência criada pelo governo norueguês para ajudar as empresas norueguesas a se promover no exterior.
A companhia local Framo tem um tanque de teste de 32 metros de profundidade para testar bombeamento de petróleo, sistemas de medição e monitoramento no fundo do mar. Os robôs conseguem fazer trocas, consertos e análises nas peças que vivem submersas.
A empresa Bennex começará a produzir no ano que vem no Brasil transformadores que funcionam em águas profundas.
A ProAnalysis ganhou um contrato com a Petrobras para fornecer equipamentos em titânio para o descarte de água durante o bombeamento do óleo. As leis que exigem conteúdo nacional mínimo são similares às norueguesas -e que fizeram o país da pesca se tornar em 30 anos uma potência tecnológica. (RJL)


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