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Construção se desacelera pelo quarto mês
Nível de atividade da construção civil e confiança dos empresários aumentam, diz CNI
DE SÃO PAULO
A alta do INCC-M (Índice
Nacional de Custo da Construção) se desacelerou pelo
quarto mês seguido. Em setembro, teve variação positiva de 0,20%, ante alta de
0,22% de agosto.
Já no acumulado do ano, o
índice subiu 6,40%, e, no
acumulado dos últimos 12
meses, 6,94%.
O INCC-M é o índice que
mede a evolução dos custos
de construção habitacional.
Medido pela FGV, é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês
anterior e 20 do mês de referência.
O índice representa 10%
do IGP-M (Índice Geral de
Preços - Mercado).
No detalhamento do
INCC-M, os extratos que medem a variação de preços de
material, equipamentos e
serviços (subiu 0,35%), de
mão de obra (0,04%) e o de
serviços (0,32%) cresceram
menos quando comparados
com o mês passado.
Por outro lado, dos quatro
subgrupos, dois apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para material para instalação, cuja taxa passou de
0,34% para 1,37%.
Contribuiu também para o
avanço o subgrupo material
para acabamento (de 0,12%
para 0,15%).
Das sete capitais em que
foi feita a medição, quatro
apresentaram aceleração do
INCC-M: Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São
Paulo. Já Brasília, Recife e
Porto Alegre tiveram desaceleração.
CNI
Sondagem da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que o setor da
construção civil apresentou
expansão pelo sétimo mês
consecutivo.
O índice que reflete o nível
de atividade desse segmento
teve uma leitura de 56 pontos
em agosto, ante 54,9 no mês
de julho.
Pela metodologia da pesquisa, valores acima de 50 indicam aumento do nível de
atividade, e valores abaixo,
contração.
Os empresários ouvidos
pelo confederação também
estão mais otimistas em relação ao futuro próximo.
O índice que reflete as expectativas para os próximos
seis meses teve leitura de
65,3 pontos em setembro, ante 63,7 pontos em agosto.
A medição desse indicador
tem diferença de um mês em
relação ao índice anterior.
Para a elaboração do estudo, a CNI consultou 435 empresas, entre os dias 31 de
agosto e 21 de setembro. Dessa amostra, 232 eram pequenas empresas, e outras 48
eram consideradas de grande porte.
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