São Paulo, terça-feira, 28 de setembro de 2010

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Construção se desacelera pelo quarto mês

Nível de atividade da construção civil e confiança dos empresários aumentam, diz CNI

DE SÃO PAULO

A alta do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) se desacelerou pelo quarto mês seguido. Em setembro, teve variação positiva de 0,20%, ante alta de 0,22% de agosto.
Já no acumulado do ano, o índice subiu 6,40%, e, no acumulado dos últimos 12 meses, 6,94%.
O INCC-M é o índice que mede a evolução dos custos de construção habitacional. Medido pela FGV, é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O índice representa 10% do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado).
No detalhamento do INCC-M, os extratos que medem a variação de preços de material, equipamentos e serviços (subiu 0,35%), de mão de obra (0,04%) e o de serviços (0,32%) cresceram menos quando comparados com o mês passado.
Por outro lado, dos quatro subgrupos, dois apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para material para instalação, cuja taxa passou de 0,34% para 1,37%.
Contribuiu também para o avanço o subgrupo material para acabamento (de 0,12% para 0,15%).
Das sete capitais em que foi feita a medição, quatro apresentaram aceleração do INCC-M: Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. Já Brasília, Recife e Porto Alegre tiveram desaceleração.

CNI
Sondagem da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que o setor da construção civil apresentou expansão pelo sétimo mês consecutivo.
O índice que reflete o nível de atividade desse segmento teve uma leitura de 56 pontos em agosto, ante 54,9 no mês de julho.
Pela metodologia da pesquisa, valores acima de 50 indicam aumento do nível de atividade, e valores abaixo, contração.
Os empresários ouvidos pelo confederação também estão mais otimistas em relação ao futuro próximo.
O índice que reflete as expectativas para os próximos seis meses teve leitura de 65,3 pontos em setembro, ante 63,7 pontos em agosto.
A medição desse indicador tem diferença de um mês em relação ao índice anterior.
Para a elaboração do estudo, a CNI consultou 435 empresas, entre os dias 31 de agosto e 21 de setembro. Dessa amostra, 232 eram pequenas empresas, e outras 48 eram consideradas de grande porte.


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