São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2011
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Empresas se adaptam à nova classe média Estudo mostra que 24% das companhias fizeram alterações no modelo de negócios para atender emergentes Para outros 24%, o desenvolvimento do mercado e a entrada de novos concorrentes motivaram a mudança CIRILO JUNIOR DO RIO A ascensão das classes sociais e o aumento da concorrência vêm alterando a estratégia de negócios das empresas, segundo a 7ª Pesquisa de Líderes Empresariais Brasileiros, feita pela PwC Brasil. O estudo mostra que 52% dos entrevistados fizeram mudanças significativas em suas atuações. Pequenas mudanças ocorreram em 40% das empresas dirigidas pelos participantes da pesquisa. Apenas 6% mantiveram o perfil de atuação. A principal motivação para alterar a estratégia foi a nova base de clientes, devido à ascensão das classes C e D. Para 24% dos entrevistados, esse fator foi determinante. A concorrência também é outra justificativa. Para outros 24%, o desenvolvimento do mercado e a entrada de novas empresas motivaram a mudança de estratégia. Vinte por cento dos entrevistados afirmam que a necessidade de se adaptar à regulação motivou a alteração nos rumos dos negócios. A Pesquisa de Líderes Empresariais consultou 1.201 executivos de 69 países. O resumo da parte brasileira do levantamento foi apresentado ontem na versão para a América Latina do Fórum Econômico Mundial, que acontece até amanhã no Rio. Os empresários brasileiros manifestaram preocupação com a falta de mão de obra qualificada. Pela primeira vez, o tema esteve entre as três maiores preocupações quando a questão foi a ameaça aos negócios da empresa. A falta de qualificação pessoal ficou atrás apenas dos entraves que o excesso de regulação causam. Abaixo, veio a preocupação do protecionismo de outros países. A infraestrutura, que já foi a principal dor de cabeça para os executivos, é agora a 4ª maior preocupação do empresariado brasileiro. Questionados sobre as perspectivas de negócios em 2011, 58% dos entrevistados brasileiros disseram estar muito confiantes. Na média de outros países, 48% tinham essa impressão. Quanto às expectativas para os próximos três anos, 50% responderam estar muito confiantes. Nos outros países, o percentual foi de 51%. Texto Anterior: Vinicius Torres Freire: Entre água fria e banho-maria Próximo Texto: Sem capital, Banco Morada sofre intervenção do BC Índice | Comunicar Erros |
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