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Gestão da entidade exige profissionalismo
DE SÃO PAULO
São necessários apenas 20
associados para começar
uma cooperativa de crédito.
"Mas, desde o início, é
muito importante que a entidade possua uma estrutura
profissional", afirma Ademar Chardon, presidente da
confederação Sicredi.
Um bom plano de viabilidade econômica deve ser
apresentado ao Banco Central para que o funcionamento da instituição seja autorizado.
As organizações que reúnem as cooperativas -centrais e, um nível acima, confederações- podem dar
orientações para a criação de
novas instituições.
PARTICIPAÇÃO
Uma vez que a cooperativa
esteja funcionando, é essencial envolver os associados
na sua administração.
No caso da rede Sicredi, toda a administração do dia a
dia é confiada a executivos
especializados do ramo.
Existe, entretanto, um
conselho de cooperados.
Seus integrantes recebem
cursos sobre finanças a fim
de que estejam bem preparados para participar das decisões estratégicas da instituição, o que inclui a distribuição de lucros anuais.
Para as cooperativas pequenas, o mais indicado é
sempre ter um contador na
direção dos negócios.
Além das mudanças de regra que saíram na semana
passada, as quais, entre outras, permitem que cidades
com mais de dois milhões de
habitantes tenham cooperativas de livre admissão (que
abarcam pessoas livres e empresas), outras modificações
estão a caminho.
"Cooperativas pequenas
não devem ser obrigadas a
seguir as normas de Basileia
[que estabelecem, por exemplo, parâmetros mínimos de
capital para o funcionamento de bancos] porque têm
uma estrutura mais simples", defende Sérgio Belsito,
presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários
do Banco Central).
Essa é uma reivindicação
antiga do setor, e o BC confirma que está analisando modificar também essa exigência. Uma nova regulamentação deve sair até o final do ano.
(DG)
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