Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Diário do Cairo Após agressões, repórter mulher busca proteção DO ENVIADO AO CAIROApesar de já acumular considerável experiência na cobertura de protestos, a jornalista egípcia Maryam Rafat, 26, preferiu não correr riscos ao atravessar o mar de gente que tomou conta da Tahrir. "Você pode me acompanhar até o outro lado?", pediu ao repórter da Folha. "Em geral me sinto segura, mas não no meio de tanta gente. Pode ter alguém mal-intencionado." As agressões sexuais sofridas por duas jornalistas estrangeiras colocaram as mulheres em alerta. Ontem era comum ver grupos de mulheres rasgando a multidão, enquanto eram cercadas de um cordão de isolamento formado por amigos e parentes. O clima era familiar, mas ninguém queria se arriscar. Algumas jovens consultadas pela Folha disseram que vândalos a serviço dos militares estavam infiltrados na praça para criar tumulto e desestimular as mulheres a participar dos protestos. Por via das dúvidas, a organização Repórteres sem Fronteiras recomendou que jornalistas mulheres evitem ir à praça. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |