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'New York Times' acerta venda do jornal 'Boston Globe'

Publicação foi vendida a empresário do ramo esportivo por US$ 70 milhões

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O "New York Times" anunciou ontem que aceitou vender o jornal "The Boston Globe" por US$ 70 milhões ao investidor americano John W. Henry, 63 anos.

Henry é o principal acionista do time de beisebol Boston Red Socks e do Liverpool, clube de futebol da Premier League inglesa.

O principal jornal americano obtém, com isso, menos de 10% do valor pelo qual havia adquirido o "Globe" em 1993: US$ 1,1 bilhão. Nesse período, a circulação do jornal havia caído.

"O Boston Globe', forte graças aos seus prêmios em jornalismo, sua rica história e sua tradição de excelência, é um dos meios mais respeitados do país", afirmou Henry, em comunicado divulgado pelo jornal.

A venda inclui também o site Boston.com, a empresa Globe Direct e o jornal local de Massachusetts "The Worcester Telegram & Gazette".

A The Times Company, proprietária do "New York Times" (e que também edita o "International Herald Tribune"), decidiu nos últimos anos vender seus periódicos locais para se concentrar em sua principal publicação.

LUCRO

A The Times Company teve lucro líquido de US$ 20 milhões no segundo trimestre de 2013, graças ao aumento no número de assinantes digitais dos jornais do grupo, que cresceu 35% no período.

No total, a empresa tinha no segundo trimestre 699 mil assinantes digitais. No primeiro trimestre, eram 676 mil. O número se aproxima da circulação da versão impressa do "Times", que é de 730 mil exemplares na semana.

O grupo adotou em 2011 o sistema de "paywall poroso" (que passa a cobrar depois de um número máximo de cliques). No Brasil, a Folha foi o primeiro jornal a adotar o "paywall" poroso, em 2012.

Segundo Mark Thompson, presidente da empresa, a estratégia de não oferecer conteúdo gratuitamente é bem-sucedida e deve ser reforçada. Em junho, o jornal passou a cobrar dos leitores que acessam mais de três artigos por dia por meio de smartphones.


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