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Caso ilustra risco de excesso de diagnóstico

DE SÃO PAULO

A situação da presidente argentina Cristina Kirchner é exemplo de uma preocupação de médicos e pesquisadores nos EUA: o excesso de diagnóstico de problemas na tireoide.

De acordo com o médico americano Gilbert Welch, professor na Universidade Dartmouth, a grande diferença entre o número de casos de tumor na tireoide e as mortes pela doença são um sinal desse problema. Os novos diagnósticos só crescem, mas as mortes permanecem estáveis.

Isso significa que muitas pessoas são tratadas sem necessidade, diz Welch, e acabam retirando a tireoide por causa de um tumor que, na verdade, nunca causaria problemas de saúde.

O cirurgião Luiz Kowalski, do Hospital A.C. Camargo, afirma que, em casos de tumor indolente, opta-se por observar sua progressão, reduzindo o risco de tratamento desnecessário.

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