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Governador do Sinai faz festa para brasileiros

DO ENVIADO A TABA

Os beduínos que sequestraram as brasileiras no domingo já haviam feito o mesmo tipo de ação nas últimas semanas, segundo a missionária Zélia Magalhães de Mello, 45, uma das reféns.

"Eles contaram que haviam participado de outros sequestros, de americanas e sul-coreanos", contou Zélia ontem, já aliviada com o final feliz e ansiosa para seguir viagem para Israel.

Depois do susto, o grupo de evangélicos decidiu manter o programa e cruzará amanhã a fronteira do Egito com Israel, onde continuarão a peregrinação.

Assim como Sara Lima, sua companheira de cativeiro no deserto, Zélia também elogiou a gentileza dos beduínos e disse que em nenhum momento foi molestada por eles.

Nos piores momentos de incerteza, quando estava entre os beduínos no deserto e não entendia para onde se encaminhava o sequestro, Zélia diz que rezava para tudo dar certo.

Sara fez o mesmo. "Eu olhava para as estrelas e pensava: aqui nesta terra já aconteceram tantos milagres, se eu orar vai acontecer mais um", diz a estudante, que pretende fazer vestibular para música.

Ontem o clima entre os brasileiros era de descontração. Uma festa foi organizada em homenagem a Sara e Zélia pelo governador da província do Sinai, com dança do ventre e corrida de camelos.

"Pediram imensas desculpas e fizeram um convite para voltarmos", disse o pastor Dejair Silvério, líder do grupo. "E nós voltaremos, porque, apesar de tudo, fomos muito bem tratados." (MN)

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