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Zona do euro tem maior desemprego desde 1997 Mês de fevereiro registra 17 milhões sem trabalho, uma taxa de 10,8% Estatísticas mostram ainda que produção industrial caiu pelo oitavo mês; até mesmo Alemanha teve queda DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASO desemprego na zona do euro atingiu seu nível mais alto desde 1997, com mais de 17 milhões de pessoas sem trabalho em fevereiro -uma taxa de 10,8%-, ao passo que a produção industrial caiu pelo oitavo mês consecutivo. Na opinião de economistas, esses números indicam que a região está entrando em recessão. São 162 mil desempregados a mais do que em janeiro e mais 1,48 milhão em relação a fevereiro de 2011. As maiores altas foram na Grécia e na Espanha. No conjunto da União Europeia, em um ano o índice de desemprego caiu em oito países, cresceu em 18 e ficou estável apenas na Romênia. Para Howard Archer, da consultoria Capital Economics, é alta a probabilidade de que a zona do euro entre em recessão até o fim deste trimestre. INDÚSTRIA Os números da produção industrial mostram que a crise nos países periféricos se espalhou para as economias centrais, Alemanha e França. Economistas ficaram mais alarmados com a situação na França, onde a atividade industrial caiu no maior ritmo em três anos. Na Alemanha, o setor apresentou contração pela primeira vez neste ano. As únicas boas performances na zona do euro foram de Irlanda e Áustria, onde houve aumento na indústria. No caso irlandês, a produção industrial cresceu pela primeira vez desde outubro e no ritmo mais rápido em quase um ano. O Reino Unido -que faz parte da União Europeia, mas não da eurozona- também teve um bom desempenho, com a produção industrial crescendo no ritmo mais rápido em dez meses. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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