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Rússia critica pena dada pelos EUA ao "Mercador da Morte"

Segundo Moscou, a condenação a 25 anos de prisão é "infundada" e "claramente política"

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo russo denunciou ontem a condenação, nos Estados Unidos, do traficante de armas Viktor Bout, conhecido como o "Mercador da Morte", a 25 anos de prisão.

Segundo a chancelaria do país, a decisão é "infundada e tendenciosa" e teria sido tomada por motivos políticos.

"Apesar da fragilidade das provas, do caráter ilícito de sua prisão por agentes de inteligência dos EUA na Tailândia e da subsequente extradição, a Justiça americana seguiu o que era claramente uma ordem política", disse o Ministério das Relações Exteriores russo, em nota.

O ex-oficial soviético, suspeito de envolvimento com o tráfico de armas desde os anos 1990, alega inocência das acusações de vender armamento pesado para guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para atacar pilotos americanos.

Durante a leitura da sentença, em um tribunal federal de Nova York, o réu chegou a gritar que as acusações eram "uma mentira".

O advogado de defesa disse que recorrerá da decisão. Moscou também afirmou que tomará "todos os passos necessários" para levar Bout de volta à Rússia.

Os promotores pediram prisão perpétua para Bout, 45, mas a sua controversa extradição, em 2010, teria ajudado a amenizar a pena do traficante, cuja história inspirou o filme "O Senhor das Armas".

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