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Monitores da ONU evitam patrulha em protesto sírio

Regime de Assad nega acesso de grupo a Homs

DE JERUSALÉM

Os observadores da ONU evitaram sair às ruas da Síria ontem, interrompendo a inspeção do cessar-fogo justamente no dia em que ocorrem os maiores protestos contra o regime, após as orações da sexta-feira.

"Não queremos ser usados como instrumento da escalada da situação", justificou o coronel marroquino Ahmed Himmiche, chefe do grupo.

A decisão ocorre depois de o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, relatar ao Conselho de Segurança que o regime sírio não estava dando total acesso à missão.

Ban informou ainda que o pedido de visitar a cidade de Homs, principal foco de violência, fora negado.

Apesar do cessar-fogo, ao menos 30 pessoas morreram ontem, a maioria na ofensiva do Exército em Homs.

Dez membros das forças de segurança foram mortos na explosão de uma bomba por "grupos terroristas", segundo o regime sírio.

Num vídeo divulgado por ativistas, um manifestante em Homs mostra um cartaz ironizando a missão da ONU: "Caro observador, estamos esperando. P.S.: Homs é uma cidade na Síria." (MN)

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