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Espanha diz que não vai 'intervir' no Bankia Governo deve anunciar na sexta plano em que exige aumento de provisões pelos bancos DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASO Ministério da Economia da Espanha divulgou ontem comunicado em que "desmente veementemente" que tenha feito intervenção no Bankia, o terceiro maior banco do país em total de ativos. Segundo o órgão, com a saída anteontem de Rodrigo Rato (ex-diretor-gerente do FMI) da presidência do Bankia, "o objetivo é executar um plano de saneamento, restruturação e melhora da governança corporativa que garanta a sua viabilidade futura". A realidade é que o governo pode não chamar de intervenção, mas depois de amanhã vai anunciar seus novos planos para o sistema financeiro espanhol, que sofre com a explosão da bolha do mercado imobiliário e é um dos entraves para reavivar a economia, hoje em recessão. A administração de Mariano Rajoy estuda elevar entre € 20 bilhões e € 40 bilhões o total de provisões que os bancos precisam ter (incluindo nessa conta a proteção contra o crédito não duvidoso). O governo inicialmente tinha imposto um total de € 54 bilhões em provisões. O Bankia, o mais problemático dos bancos do país, pode receber ainda um aporte estatal que deve girar entre € 7 bilhões e € 10 bilhões. Questionado no Senado sobre a ajuda, Rajoy disse que "[até] agora o único dinheiro público que se deu foi no governo do PSOE [partido que comandou o país até o fim do ano passado]". O premiê tinha prometido não injetarnos bancos dinheiro do contribuinte espanhol, que sofre com o desemprego de 24,1%, a taxa mais alta da Europa. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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