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Escândalo põe fé à prova, afirma Vaticano Segundo jornais italianos, igreja tenta acobertar participação de cardeais em vazamentos PHILIP PULLELLADA REUTERS, NA CIDADE DO VATICANO Mergulhado na pior crise do pontificado do papa Bento 16, o Vaticano negou ontem relatos da imprensa italiana de que cardeais seriam suspeitos numa investigação sobre o vazamento de documentos sigilosos. A investigação levou à detenção do mordomo do papa. Contudo, o Vaticano admitiu que o caso vai colocar à prova a fé dos católicos. "Naturalmente, isto é algo que pode prejudicar a igreja e colocar à prova a confiança na igreja e na Santa Sé", disse Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. O escândalo explodiu na semana passada, quando, em questão de poucos dias, o chefe do banco próprio do Vaticano foi demitido, o mordomo foi detido, acusado de vazamentos, e foi lançado um livro alegando conspirações entre cardeais, os chamados "príncipes da Igreja". Jornais italianos dizem que o mordomo preso não passa de um bode expiatório que obedecia às ordens de figuras mais poderosas. "Existem vazadores entre os cardeais, mas o Secretariado de Estado não podia dizê-lo, então mandou prender o empregado", teria declarado uma fonte dos vazamentos, segundo o jornal "La Repubblica". Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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