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EUA vão investigar vazamento de dados sigilosos à imprensa

Oposição acusa o governo de vazar dados para promover Obama; Casa Branca nega

A.O. SCOTT
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, nomeou dois promotores para assumir as investigações sobre o vazamento de informações de segurança nacional.

Republicanos acusaram a Casa Branca de vazar informações à imprensa para beneficiar a campanha à reeleição de Barack Obama. O presidente democrata nega.

O secretário anunciou, na noite de anteontem, que os promotores vão assumir duas investigações separadas do FBI (polícia federal americana) já em andamento.

Uma delas analisa informação vazada sobre um plano da rede terrorista Al Qaeda de colocar um explosivo em um avião com destino aos EUA, amplamente noticiada.

Outra investiga especificamente uma reportagem do "New York Times" da semana passada que detalha ciberataques contra o Irã.

Holder disse ainda que os promotores terão liberdade para investigar qualquer suspeito dos vazamentos, que viriam de dentro do Executivo e do Legislativo.

"A divulgação não autorizada de informação classificada pode comprometer a segurança deste país e de todos os americanos, e isso não será tolerado", disse.

A Câmara e o Senado americanos estão elaborando projetos para limitar o acesso a informações altamente confidenciais e aplicar novas punições a quem vazá-las.

Em 2010, os EUA viram milhares de telegramas diplomáticos secretos divulgados pelo site WikiLeaks. O único detido foi o soldado americano Bradley Manning, que enfrenta 22 acusações.

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