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Equador topa convite do Mercosul e quer adesão

País está em bloco que usa código de aduana próprio

DE SÃO PAULO

O Equador aceitou o convite do Mercosul e tomou a decisão política de analisar a entrada no bloco, mas tem pela frente problemas difíceis, como encontrar maneira de compatibilizar a participação do país na CAN (Comunidade Andina das Nações) e no novo grupo.

"O Equador disse sim ao convite do Mercosul, mas não é fácil para o Equador. São várias as questões técnicas a resolver primeiro", diz o embaixador equatoriano no Brasil, Horacio Sevilla Borja.

O Equador acaba de assumir a presidência temporária da CAN, da qual fazem parte Colômbia, Peru e Bolívia.

O bloco andino não tem impedido seus países-membros de negociar individualmente acordos comerciais -como faz o Mercosul.

Os sócios da CAN, porém, utilizam código aduaneiro próprio, o Nandina, e os integrantes do Mercosul compartilham a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul).

A adoção da NCM pela Venezuela é um dos passos para a adesão plena do país caribenho ao Mercosul, selada na terça, em Brasília.

EXPANSÃO COMPLICADA

Outro alvo da intenção expansionista do Mercosul é a Bolívia, diz o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia. A Bolívia também faz parte da CAN.

A julgar pelos convidados, o Mercosul está apostando no aprofundamento da cisão da CAN. Depois da Venezuela, que deixou o grupo em protesto contra os TLC (Tratado de Livre-Comércio) dos EUA com Peru e Colômbia, agora é a vez de Bolívia e Equador desistirem de negociar com o bloco TLC com a União Europeia. Peru e Colômbia assinaram com a UE em julho.

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