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Análise Espanha se move lentamente na direção do pedido de ajuda TONY BARBERDO FINANCIAL TIMES O premiê espanhol, Mariano Rajoy, e o seu governo estão se movendo lentamente na direção de um pedido de pacote de ajuda financeira, tão lentamente quanto as circunstâncias permitem. O primeiro-ministro, considerando a política doméstica e o imperativo de estabilizar a economia e o sistema bancário, não parece inclinado a seguir os passos da Grécia, da Irlanda e de Portugal. Mas pouca gente acredita que ele poderá resistir por muito tempo. Há muitos fatores em jogo, além do orgulho nacional espanhol. As pressões se enfraqueceram um pouco desde que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que poderá comprar, de forma ilimitada, títulos governamentais, o que reduziria os custos para a Espanha financiar sua dívida. Mas Rajoy não tem interesse em um pedido de ajuda, a menos que o custo da dívida espanhola suba de novo. Nesta semana, houve um importante teste: o país vendeu títulos de dez e de três anos pagando um pouco menos do que em leilões realizados anteriormente. Berlim também parece relutante em ver a Espanha pedir ajuda precipitadamente, o que requereria aprovação de um resistente Bundestag -o Legislativo alemão. Do ponto de vista do BCE, entretanto, a Espanha deveria usar o fôlego obtido com o plano para compra de títulos e preparar um pedido de ajuda, mesmo que seja só uma linha de crédito. Os banqueiros em Madri dizem que Rajoy deveria ter a sabedoria de solicitar ajuda agora, quando as condições de mercado estão relativamente favoráveis. Segundo eles, é melhor fazer isso já, evitando que os credores imponham condições mais duras se o sentimento em relação à Espanha mudar uma vez mais. Enquanto isso, o primeiro-ministro espanhol segue se equilibrando entre cálculos políticos e econômicos. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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