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Roma veta consumo de alimentos nas ruas de seu centro histórico

Medida gera protesto; objetivo é proteger patrimônio, diz prefeitura

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Prefeitura de Roma proibiu, desde o início da semana, o consumo de alimentos na rua, ao ar livre, perto dos pontos turísticos do centro histórico da cidade.

Isso inclui, por exemplo, tomar sorvete ou comer sanduíche perto de locais como o Coliseu, o Panteão e a Fontana di Trevi -o consumo em restaurantes e cafés da área continua permitido. O decreto do prefeito Gianni Alemanno visa "garantir a proteção do espaço público e do patrimônio cultural da cidade".

A ordem vale até 31 de dezembro, com grande chance de ser prorrogada. Os infratores estarão sujeitos a multas de € 25 a € 500 (de R$ 66 a R$ 1.312). Os critérios que determinarão as variações na gravidade da infração ainda não foram divulgados.

O prefeito disse que o objetivo é fazer com que turistas e romanos "respeitem as normais mais elementares de decência urbana". Por causa da polêmica, Alemanno recebeu de opositores o apelido de "antipanino" ("antissanduíche", em italiano).

No mesmo dia em que se iniciou a vigência da lei, manifestantes fizeram um protesto contra a proibição na praça do Panteão. Liderados por Angelo Bonelli, do Partido Verde, e Mario Staderini, do partido Radicais Italianos, todos levaram alimentos e os consumiram no local.

"Andamos para cima e para baixo comendo sanduíches e, para espanto dos turistas, fomos parados pela polícia local", disse Staderini ao "Corriere della Sera".

Viviana Di Capua, da Associação de Vizinhos do Centro Histórico, elogia a medida. "Nesta cidade se pode fazer qualquer coisa. [O decreto] é necessário para recuperar a educação das pessoas."

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