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Premiê afirma que crise ameaça democracia grega

Alto índice de desemprego e dívida externa abrem espaço para partidos neonazistas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, disse ontem que a crise econômica do país está grave ao ponto de a sociedade correr risco de colapso, devido ao endividamento e ao desemprego.

Em entrevista ao jornal alemão "Handelsblatt", Samaras comparou a atual crise grega com a República de Weimar, na Alemanha.

O nome designa o período alemão pós-Primeira Guerra Mundial, marcado por crises políticas e por uma economia debilitada, que depois da Grande Depressão de 1929 entrou em hiperinflação.

O enfraquecimento político culminou na ascensão de Hitler ao poder, em 1933.

"Por causa das medidas de austeridade, os gregos perderam em cinco anos mais de um terço de sua qualidade de vida", disse o premiê, para quem o momento econômico e os altos índices de desemprego são o maior desafio à democracia grega.

Forças radicais, como o partido neonazista Aurora Dourada, estão ganhando espaço na política nacional e trazendo preocupações.

Na próxima terça-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, visitará Atenas para uma reunião com Samaras.

O objetivo é discutir os esforços feitos pelo país para se recuperar da crise financeira e honrar os compromissos do resgate de € 130 bilhões oferecido em fevereiro.

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