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Republicano pode gerar rejeição na América Latina, diz especialista

DE SÃO PAULO

Quando o assunto é política externa -em especial, América Latina-, apontar diferenças entre as agendas de Barack Obama e Mitt Romney é tarefa quase impossível.

Uma vitória do republicano, porém, poderia despertar novamente no continente um sentimento de rejeição à Casa Branca, segundo Geraldo Zahran, professor de relações internacionais da PUC-SP.

"Uma coisa que dava uma retórica forte ao [presidente Hugo] Chávez no cenário latino-americano durante o governo Bush é que o presidente era [George W.] Bush. Se Romney for eleito, dependendo do tipo de política que ele adotar, as pessoas podem voltar a falar mal dos EUA na América Latina", observou Zahran durante debate promovido anteontem em São Paulo pela Folha e mediado pelo editor de "Mundo", Fábio Zanini.

Para Derek Shearer, diretor do programa de relações internacionais do Occidental College, em Los Angeles, nem o Brasil nem a América Latina serão temas significativos na eleição de 6 de novembro.

"O Brasil não será mencionado nos debates, mas isso é uma coisa boa, porque as relações estão melhorando", disse o americano.

Segundo Zahran, para o Brasil não haverá diferença entre uma vitória democrata ou republicana. "A relação entre os dois países está se adensando e se tornando mais independente dos governos."

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