São Paulo, Sábado, 01 de Janeiro de 2000


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A FAMÍLIA

Ano Novo tem superstição com visco

"Na passagem do ano, são permitidos alguns excessos", brinca Jean-Jacques Ithurria, 47, executivo da Renault e pai de uma família tipicamente parisiense e "católica praticante". Mas que não foi à missa do galo. "Natal é festa religiosa e com a família, réveillon é entre amigos", diz a economista Christale Ithurria, 47, mãe de quatro filhos. Neste réveillon, o casal celebrou na casa de amigos. Christale preparou para a ceia "chapon", espécie de pão italiano recheado com linguiça, salsicha e derivados de porco. Os amigos levaram o foie gras (patê de fígado, "que hoje é de fígado de pato, mais perfumado, e não de ganso") para a entrada, o "bûche de Noel" e queijos para a sobremesa. "O bûche, um rocambole em forma de toco de árvore confeitado, simboliza o calor e o conforto, porque nós somos um país de muitas florestas", diz Christale. E as bebidas foram vinho branco, tinto e champanhe. "À meia-noite, a gente se abraçou, dizendo "Au gui l'an neuf" (ao visco o Ano Novo)." O visco ("gui", em francês) é uma planta de grandes folhas verdes e bolinhas brancas, que os franceses colocam sobre a mesa da ceia para atrair sorte, felicidade e dinheiro. (FG)


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