São Paulo, domingo, 01 de janeiro de 2006 |
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ANO NOVO Massa polar manteve temperatura baixa e perigo para circular nas estradas; frio matou dois sem-teto na Itália Inverno rigoroso prejudica Réveillon europeu
DA REDAÇÃO A frente fria estacionada sobre o centro da Europa prejudicou as comemorações do Réveillon, com o adiamento dos planos de centenas de milhares de alemães, poloneses e tchecos de festejá-lo em companhia de amigos ou parentes de outras cidades. As temperaturas eram ontem bastante baixas. Mesmo sem serem excepcionais, elas eram registradas no quinto ou sexto dia de frio consecutivo, o que impedia que a neve derretesse ou que se desfizessem as placas de gelo formadas nas estradas. Em Praga fez 8C negativos, em Paris, 7C negativos, em Bruxelas, 6C negativos, em Berlim 5C negativos. Os trens de subúrbio poloneses rodavam ontem de modo precário em razão da neve. Em Londres, a temperatura máxima foi de 0C. E a população que pretendia comemorar em locais públicos a passagem do ano foi prejudicada por uma greve parcial do metrô, iniciada ao meio-dia de sábado. A greve foi evocada como a grande preocupação pelos organizadores da Parada do Ano Novo, na Trafalgar Square, que reuniria centenas de artistas para um público de dezenas de milhares. Na Itália, a polícia desaconselhava os motoristas a viajar pelas estradas ao norte do país. Num dos acidentes registrados, a 120 km a leste de Roma, cinco pessoas morreram na colisão de dois ônibus e um trator com automóveis. Três morreram em outros acidentes. O frio matou dois sem-teto em Roma e Cremona. No Paquistão, vítimas ainda desabrigadas do terremoto de 8 de outubro receberam de helicópteros alimentos e roupas quentes em suas regiões montanhosas e também cobertas de neve. Na Austrália -entre as primeiras, em razão do fuso horário, a comemorar a chegada de 2006-, ao lado dos fogos de artifício, havia pela primeira vez em Sydney um forte dispositivo policial, com 1.700 homens. O objetivo foi impedir manifestações xenofóbicas contra imigrantes estrangeiros. Nas Filipinas, a polícia advertiu que prenderia quem portasse fogos de artifício de potência proibida ou procurasse festejar o Ano Novo com tiros de armas de fogo para o ar. Na noite de sexta para sábado, 162 saíram feridos por essa forma de comemoração. No Japão, a polícia acreditava que 14 mil pessoas subiriam a uma plataforma próxima ao pico do Monte Fuji (3.776 m) para assistir o primeiro amanhecer do ano. Até 3 de janeiro, 100 milhões de japoneses visitarão templos. Com agências internacionais Próximo Texto: Avalancha mata sete alpinistas na Eslováquia Índice |
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