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Lévy vê ameaça paquistanesa em livro explosivo
DO "EL PAÍS"
Em ""Quem Matou Daniel
Pearl?", Bernard-Henri Lévy
chega à conclusão de que a
morte do jornalista do ""Wall
Street Journal", assassinado
em maio de 2002 no Paquistão, foi decidida por razões
outras que o mero ódio religioso ou patriótico, pois ele
vê esse país como o olho do
furacão da galáxia islâmica.
A pesquisa feita por BHL o
levou a constatar que membros da Al Qaeda se deslocam por Karachi como peixes na água, que os serviços
secretos paquistaneses mantêm relações mais do que estreitas com o islamismo radical e que este seduziu pelo
menos um dos ""pais" da
bomba atômica no país.
Aliás, a bomba atômica é
vista pelos islâmicos radicais
como arma verde, sendo o
verde entendido como o sonho de uma internacional islâmica capaz de impor o Alcorão como lei única.
No ""Journal", Pearl referiu-se à ameaça nuclear que
se criou no Paquistão. Para
Omar Sheik, seu assassino,
Pearl era o ""homem alto que
sabia demais"; o próprio ditador do Paquistão, Perfez
Musharraf, o qualificava como ""intrometido demais".
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