São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

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Lévy vê ameaça paquistanesa em livro explosivo

DO "EL PAÍS"

Em ""Quem Matou Daniel Pearl?", Bernard-Henri Lévy chega à conclusão de que a morte do jornalista do ""Wall Street Journal", assassinado em maio de 2002 no Paquistão, foi decidida por razões outras que o mero ódio religioso ou patriótico, pois ele vê esse país como o olho do furacão da galáxia islâmica.
A pesquisa feita por BHL o levou a constatar que membros da Al Qaeda se deslocam por Karachi como peixes na água, que os serviços secretos paquistaneses mantêm relações mais do que estreitas com o islamismo radical e que este seduziu pelo menos um dos ""pais" da bomba atômica no país.
Aliás, a bomba atômica é vista pelos islâmicos radicais como arma verde, sendo o verde entendido como o sonho de uma internacional islâmica capaz de impor o Alcorão como lei única.
No ""Journal", Pearl referiu-se à ameaça nuclear que se criou no Paquistão. Para Omar Sheik, seu assassino, Pearl era o ""homem alto que sabia demais"; o próprio ditador do Paquistão, Perfez Musharraf, o qualificava como ""intrometido demais".



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